Em 4 de abril de 2025, o governo chinês anunciou a imposição de tarifas de 34% sobre todas as importações provenientes dos Estados Unidos, em retaliação às tarifas de mesmo percentual aplicadas anteriormente pelo presidente Donald Trump sobre produtos chineses. Essa medida entrará em vigor a partir de 10 de abril.
Além das tarifas, a China ampliou as restrições de exportação de elementos de terras raras, essenciais para indústrias de alta tecnologia, e incluiu 16 empresas norte-americanas em uma lista de entidades não confiáveis.
Essas ações resultaram em uma queda significativa nos mercados financeiros globais, com temores de uma possível recessão mundial. Os principais índices acionários dos EUA, como o S&P 500 e o Nasdaq, registraram quedas próximas a 3%, enquanto mercados europeus e asiáticos também sofreram perdas expressivas.
O Ministério das Finanças chinês classificou as ações dos EUA como uma violação das normas do comércio internacional e uma forma de intimidação unilateral, afetando não apenas China e EUA, mas também a economia global. Pequim instou Washington a remover as tarifas e a resolver as disputas comerciais por meio de diálogo respeitoso e equitativo.
Especialistas alertam que essa escalada nas tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo pode desestabilizar as cadeias globais de produção e fornecimento, impactando diversos setores e países.