Técnico com trabalho mais longevo pelo Bahia no século, Rogério Ceni faz 100 jogos perto de 1º título

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Rogério Ceni após classificação do Bahia na Libertadores — Foto: Rafael Rodrigues / EC Bahia

O técnico Rogério Ceni completou nesta quarta-feira, contra o CSA, 100 partidas à frente do time do Bahia. Em noite de vitória por 2 a 1, a marca centenária é alcançada pelo treinador às vésperas da decisão que pode render o primeiro título no clube e coroar o trabalho que começou com luta contra o rebaixamento e mudou de patamar em 2025.

A marca centenária também representa a consolidação do trabalho mais longevo do Bahia no século. Ele superou por muito Roger Machado (74 jogos), Evaristo de Macedo (67) e Arturzinho (66) até então como os técnicos com mais partidas seguidas pelo clube no século XXI. No ano passado, Rogério Ceni já tinha feito história ao conseguir começar e terminar uma temporada pelo Tricolor após 17 anos.

Rogério é apenas o sétimo treinador na história do Bahia a completar 100 jogos em sequência pelo clube. Antes dele, o feito foi alcançado por Evaristo de Macedo (2000/01), Zezé Moreira (1978/79), Orlando Fantoni (1986/87), Dante Bianchi (1947/48/49), Geninho (1958/59) e Fleitas Solich (1969/70/71).

– Fico orgulhoso porque, hoje, é tão difícil para um treinador completar 100 jogos consecutivos em um clube no futebol brasileiro. Uma coisa tão natural no futebol europeu. Isso deve muito à maneira como o clube, o Grupo [City] pensam, como gerenciam. Eu falo que uma SAF decente bem constituída é formada de duas pessoas que tomam conta. E é muito mais fácil de lidar que com, às vezes, conselheiros que vão muito na emoção. Eles agem muito na razão. E o dia que acharem que o profissional não atende mais o que eles querem propor, não é mais sobre vencer ou perder, mas muito pela dedicação diária, trabalho, relação com pessoas. Eles têm total direito de fazer troca. O apoio deles é fundamental no dia a dia para ter essa estabilidade para trabalhar – disse Ceni após o jogo de ida da final do Campeonato Baiano, no último domingo.

“Eu gosto muito do futebol e gosto muito do Bahia, de coração. É uma atmosfera fantástica. Fico feliz de fazer parte em um jogo que todo mundo volta para casa feliz”, completou.

Por Tiago Lemos — Salvador /G1,ge

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